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terça-feira, 25 de junho de 2013

Entrevista do Junior para jornal português


Seja qual for o adversário, a descontracção da selecção brasileira é total. Os jogadores já saem do hotel com o samba no pé. No autocarro, a música continua. No desembarque à porta do estádio, pequena interrupção para os agudos gritinhos femininos das Luquetes e Neymaretes. A caminho do balneário, a banda sonora retoma o bom gosto, com Neymar no batuque, Dante a abanar a pandeireita e Lucas a cantar. É o trio mais musical da família Scolari. Todos os outros abanam a cabeça ao ritmo daquele som e a imagem é especialmente engraçada se observarmos o abanar do capacete de David Luiz com aquela "cabeleira marmota", numa alusão/crítica ao seu penteado. A moda já é antiga, "tem tempo", implementada nos anos 80 pela sensacional selecção do Mundial-82, invicta durante 25 jogos antes de perder com um hat-trick do italiano Paolo Rossi (3-2) no Sarriá, em Barcelona. O "culpado" é o lateral ambidestro Júnior, autor do samba "Povo Feliz", um sucesso de vendas antes, durante e mesmo depois do Mundial de Espanha. Nas manhãs dos dias de jogo do Brasil para a Taça das Confederações-2013, o videoclip dessa música passa num canal de televisão, ao mesmo tempo que outros transmitem séries do nosso contentamento como "MacGyver" e "Miami Vice". Paraíbano de nascimento, carioca da gema, Leovegildo Lins Gama Júnior é a descontracção em pessoa. O sotaque e a voz confirmam-no. Flamenguista toda a vida, detém o recorde de 865 jogos de 1974 a 1993, com um parêntesis entre 1984 e 1989 para jogar em Itália (Torino e Pescara). Joga no Flamengo de Zico e ganha três campeonatos brasileiros, uma Taça Libertadores e uma Intercontinental. Só lhe falta o Mundial de selecções, o de futebol de onze porque é pentacampeão no de praia.

Jogador brasileiro gosta mais de futebol ou de samba?

Ahhhh, boa pergunta, nem sei direito. É um misto, acho. Nós, brasileiros, nascemos com a música no corpo. Quando começamos a dançar não paramos. Por isso o nosso estilo de jogo é elogiado como se fosse um samba, é que nós sambamos mesmo, driblamos a sambar. Temos aquele jeito bom de abanar a cintura e abrir caminho com a bola colada no pé. É de nascença, está-nos no sangue. Em 1982 já saíamos do hotel a cantar e a dançar, a táctica mantinha-se nas horas seguintes, inclusive durante o jogo.

É uma imagem quase desfocada, mas lembro-me de o Júnior sambar na linha de fundo para os adeptos.

Na Copa-1982? Pois é, foi quando marquei à Argentina. Aquele time era bom demais, deu azar no 3-2 com a Itália, de resto encantámos. Eu estava encantado de jogar no meio daqueles caras. Ganhámos à URSS de virada [2-1], goleámos a Escócia também de virada [4-1] e depois 4-0 à Nova Zelândia. Na segunda fase pegámos a Argentina e foi 3-1. Quando marquei o 3-0, festejei, lógico, e dancei, mais lógico ainda. Com milhares de adeptos brasileiros ali à minha frente, era obrigatório fazer isso, envolvê-los na minha festa, senão que sentido teria o futebol? Ainda por cima, foi o 3-0. Três-zero, tá vendo? À Argentina, actual campeã mundial, com Passarella, Ardiles e Maradona!

Duas selecções muito boas.

É verdade, aliás a Argentina ganhou a Copa seguinte, no México [1986], mas o Brasil era o time do momento. Jogávamos muito, sempre em cima do adversário e quase de olhos fechados. O problema foi o Paolo Rossi. Quem joga ou jogou à bola sabe que tem dias assim. Quando alguém do outro lado está naquele estado, esquece. Avé Maria. Naquela tarde, se marcássemos dez golos, o Rossi marcaria 11. Não havia jeito de consertar o cara.

Algo parecido com o Szarmach da Polónia nos Jogos Olímpicos-76?

Pois é, esse polonês tirou-nos da final com dois golos, mas foram outros tempos, quando as Olimpíadas eram puramente amadoras e as equipas do Leste lá da Europa jogavam com os melhores. Alguns integrantes dessa selecção polonesa jogaram as três Copas do Mundo seguintes [78, 82 e 86]. Bom, eu também joguei as Copas 82 e 86 [e ri-se].

...

Mas essas Olimpíadas foram muito loucas. Aquela da Roménia, a Nadia Comaneci, tirou nota 10 na ginástica. Vai ser competente assim hein? Oh, dou nota 10 ao Flamengo, ao Brasil-82 e à Nadia Comaneci.

Flamengo? Mas ouvi dizer que ainda hoje brincam consigo por ser tricolor [do Fluminense]?

Essa história não é assim, sou Flamengo desde pequenino, 9/10 anos. Agora tem uma coisa, o meu pai é do Fluminense, mas eu sou Flamengo. Alguns adeptos vêem-me e dizem que sou tricolor, eu respondo 'tá certo, vermelho, preto e branco' [do Flamengo]. No Brasil só joguei no Flamengo, toda uma vida dedicada ao Flamengo, com uma série de jogos, golos e títulos, uma história que fala por mim, então acho que é dor de cotovelo dos fluminenses, não acha? [Solta gargalhadas.]

Por falar em andar de lá para cá, é verdade que você era lateral-direito e foi adaptado à esquerda no segundo ano de Flamengo (1976)?

Olha, não vou negar, foi difícil mas sabe como é: uma pessoa começa, erra, insiste, erra, insiste, dá certo, insiste, dá certo de novo e anima rapidinho. Quando me disseram para ficar na esquerda, tive de me adaptar a bater cruzamento, a dominar e a cobrir, tudo com a perna esquerda. Dois anos antes tinha sido o Mundial-74 e todo o Brasil falava do Marinho Chagas [lateral-esquerdo da selecção brasileira].

Um cara irado.

Assim mesmo, e eu admirava-o muito, tanto que nunca pensei em ficar algum dia com o seu lugar na selecção. Ele tinha um estilo muito próprio, até revolucionário: ia pela linha lateral até à de fundo, fingia que cruzava, metia a bola para dentro, afastava o defesa de marcação da jogada e tentava o golo. Aí parecia um menino a tentar imitar a referência. Acabou dando certo. Digo eu... [Mais risos sonoros.]

O Marinho é também a sua maior referência?

Olha, se é para falar de referência, então vou falar do Samarone.

Agora fiquei impedido [em fora-de-jogo].

Pois é, o cara nunca jogou pelo Brasil mas foi chamado de Pelé branco. Comecei a notar nele na Portuguesa dos Desportos, depois quando assinou pelo Flamengo pude confirmar toda a sua classe, como jogador e ser humano. Repara só, ele ainda hoje é engenheiro. Naquela altura já era. Portanto conciliava o trabalho com o futebol, era um cara diferenciado demais. E como ele gostava de futebol, de ganhar, de contribuir para a vitória com um corte decisivo ou um passe para golo!

Mas ele jogava a quê?

Meio-campo. Eu provocava-o na brincadeira sobre o facto de não ter marcado golo aqui ou ali e ele respondia sempre no mesmo tom: "Não ganhámos? Então está bom demais, objectivo cumprido." Impressionou-me pela simplicidade. E originalidade, é engenheiro ainda hoje!

O Júnior jogou com Zico, Zinho...

Tudo craques, se fosse dizer todos eles não havia papel para escrever.

Não, só estou a dizer os craques começados por Z.

Ah tá, mas vai dar ao mesmo, o Flamengo era uma passarela de estrelas. De A a Z.

Por algum motivo, ganhou tudo o que havia para ganhar.

Ahhh, os outros times também eram bons. Olha lá o Fluminense. Pô, um Fla-Flu daquele tempo era uma rivalidade tremenda, Nossa Senhora! O Maracanã não enchia, transbordava. Muito mais de 100 mil pessoas, mas muito mais. E olhar para aquele mar de gente dava-te uma adrenalina extra, entravas em campo mais forte e confiante. Eu e todos, né? E o Fluminense tinha um esquadrão brutal. Rivellino, por exemplo.

A Patada Atómica do Mundial-70?

Isso. O Paulo Cezar era outro, e também é da Copa-70.

Qual, o Caju da França?

Exactamente, o que jogou no Marselha. Por pouco não jogámos juntos no Flamengo e na selecção. Ele era bom de bola, demais da conta. Jogava, driblava, fazia embaixadinhas [toques seguidos na bola sem a deixar cair], marcava, xingava, era completo [lá vem a gargalhada]. E lá fora era único.

Lá fora, onde?

Fora dos gramados [relvados]. Ele era o Neymar dos anos 70. Ou melhor, o Neymar é o Paulo Cezar do século xxi. O cara era diferente mas diferente mesmo. Começava por pintar o cabelo. Quem pintava o cabelo naquele tempo? Ninguém, só ele. O carro comprava carro zero [novo. com zero quilómetros] e importado. Quem fazia isso? Ninguém, só ele. Depois de ele fazer isso, os outros imitavam-no. Como naquele lance do perfume. Um dia ele voltou da França com um cheiro diferente. Era do perfume Monsieur Heim. Quando soubemos o nome, muito jogador foi comprar. Agora vê a cena, o Paulo Cezar numa roda de amigos, a fazer assim ao nariz [e começa a fungar] e a notar um cheiro muito parecido.

Ficou chateado?

Nããão, que é isso? Começou foi a trazer esse perfume para a gente.


terça-feira, 18 de junho de 2013

Júnior: Brasil ainda está longe de Espanha ou Alemanha


O Brasil mostrou uma grande melhora contra o Japão, mas ainda está longe do nível de seleções como Espanha, Alemanha e Itália para a Copa do Mundo de 2014, afirmou à AFP o ex-lateral Júnior.

"Houve uma grande melhora na seleção brasileira que venceu o Japão por 3-0", disse o ex-jogador da seleção e do Flamengo, atualmente comentarista da TV Globo.

"É uma questão de ter mais tempo para treinar, coisa que antes não existia, para que continue melhorando", completou Júnior, que disputou as Copas da Espanha-1982 e México-1986.

"Como o material com que Scolari conta é bom, a tendência será ir jogando melhor", destacou Júnior.

"Quando você tem tempo para treinar e bons jogadores, tudo pode acontecer".

Apesar de destacar a boa base da equipe, o comentarista alerta que o Brasil "ainda não está no nível de Espanha, Alemanha e Itália", mas "eles estão disputando eliminatórias e nós não, então não temos mais que os amistosos para preparação e a exigência é menor".

Júnior também acredita que o astro brasileiro Neymar será beneficiado pela transferência ao Barcelona depois da Copa das Confederações.

"Isto automaticamente beneficiará a seleção", disse, antes de opinar que a atual equipe é diferente das anteriores e deve se "apoiar no jogo coletivo para poder vencer".


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Junior, o maestro de 1992





quinta-feira, 25 de abril de 2013

Junior com uma torcedora no campo da Gávea


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Junior no programa da Xuxa nos anos 90



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Junior mita em transmissão na Rede Globo: muito idolo


Junior comemorando um gol



Junior com caricatura num copo



Juniro fala sobre o Penta do Flamengo



segunda-feira, 15 de abril de 2013

O lendário time do Flamengo de 1981




Era um timaço! Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Junior, Adílio, Andrade e Zico, Tita, Lico e Nunes – a escalação que nunca mais saiu da cabeça do torcedor rubro-negro. Primeiramente comandado por Cláudio Coutinho (em novembro do mesmo ano, afogou-se praticando mergulho) e posteriormente por Paulo César Carpegiane, o time do Flamengo deu show em 1981.

O Flamengo, em 81, conseguiu a proeza de conquistar três títulos importantes em um intervalo de apenas 20 dias. Campeão da Libertadores, carioca e, em terras nipônicas, campeão mundial.

A disputa final da Taça Libertadores foi contra o Cobreloa do Chile; após a primeira vitória no Maracanã, o Rubro-Negro foi derrotado no Chile. O jogo de desempate aconteceu no Estádio Centenário, em Montevidéu, e quem decidiu o jogo foi o craque do time, Zico: o maior ídolo do Flamengo fez dois gols, decretando o clube campeão da América.

Apenas 20 dias depois, o Flamengo enfrentou o Liverpool no Estádio Nacional de Tóquio. Assim como o Mengo, os Reds também vinham de grandes conquistas, como o bicampeonato inglês e o título da Champions League. Porém, a partida que era considerada muito difícil, nos pés de Zico se tornou muito fácil, e o Mengão abriu 3 a 0 logo no primeiro tempo, com dois gols de Nunes e um de Adílio, o artilheiro das decisões. Apesar de não ter feito gols, Zico foi eleito o melhor jogador da partida.

O Flamengo provava a todos que não era um time que jogava apenas no Maracanã, o clube agora era o dono do mundo!

Biografia do Junior



Junior nasceu em João Pessoa no dia 29 de junho de 1954, mas veio cedo para o Rio de Janeiro.

Chegando à Cidade Maravilhosa o garoto chamou a atenção do treinador do Flamengo, Modesto Bria, quando disputava peladas na Praia de Copabacana. Levado para a Gávea estreiou como profissional em 1974. No início era lateral direito mas atuava também no meio-de-campo.

Logo um mês após sua estréia no time de cima, o jovem Junior demonstrou todo o seu talento e sua estrela. Marcou dois gols em uma partida decisiva contra o América, que foi fundamental para a conquista do Campeonato Estadual daquele ano.

Anos depois, sob o comando de Cláudio Coutinho, Junior passou a jogar improvisado como lateral-esquerdo. E a estrela dele brilhou mais uma vez e foi assim por muito tempo. Nascia um dos maiores jogadores na posição na história do futebol brasileiro.

Junior

Conhecido como "Capacete", devido ao seu cabelo black power, o jogador fez parte da Era de Ouro do Flamengo. Com muita competência, bons passes e muita habilidade, Junior foi decisivo nas maiores conquistas dos 114 anos de glórias do Flamengo. Ganhou seis Taças Guanabara, uma Taça Rio, seis Campeonatos Cariocas, uma Copa do Brasil, quatro Campeonatos Brasileiros, a Taça Libertadores da América e o Mundial Interclubes.

Junior ficou dez anos seguidos no Flamengo, de 74 a 84, quando deixou o clube para conseguir sua independência financeira, ao ir atuar no Torino e no Pescara, da Itália. Mas como diz o ditado: "o bom filho à casa torna". Mais experiente o "Capacete" virou "Vovô Garoto", pela velocidade e pelo ritmo que imprimia apesar da idade. Ajudou o Flamengo a conquistar a Copa do Brasil, em 1990, e o Penta Campeonato Brasileiro, em 1992, cujo um dos grandes nomes era ele. Na Seleção Junior participou da equipe que disputou a Copa de 1982, considerada por muitos a melhor Seleção Brasileira de todos os tempos, e atuou também em 1986. Pela Seleção principal e olímpica, fez 88 partidas e marcou 8 gols.

Se despediu dos campos em 93 e depois ainda treinou o Rubro-Negro em duas oportunidades: de 1993 a 1994 e em 1997. Foi vice-campeão carioca em 94, e totalizou 35 vitórias, 21 empates e 20 derrotas em 76 partidas. Pouquíssimo tempo perto dos treze anos em que vestiu o Manto Sagrado como jogador, sendo o recordista em número de jogos com a camisa rubro-negra: 874. Foi diretor técnico do clube no ano de 2004.

Foi ainda astro da Seleção Brasileira de Futebol de Areia, conquistando 6 títulos Mundiais e marcando 201 gols, entre 1993 e 2001.

Hoje é comentarista esportivo da Rede Globo.

Júnior é jogador da equipe FlaMaster do Flamengo.

Prêmios do Junior como Jogador de Futebol



Como jogador de Futebol
  • FIFA 100: 2004
  • All-Star Team da Copa do Mundo da FIFA: 1982
  • Bola de Prata da Revista Placar: 1980, 1983, 1984, 1991, 1992
  • Bola de Ouro da Revista Placar: 1992
  • Craque do Campeonato brasileiro(Oficial):1992[2]
  • 3º Maior Futebolista sulamericano do ano: 1981
  • 7º Maior Futebolista do Mundo no ano eleito pela Revista Italiana Guerin Sportivo: 1981
  • Melhor Jogador do Campeonato Italiano: 1985
  • 100 jogadores do século World soccer: 1999
  • Como jogador de Beach Soccer
  • Melhor Jogador do Campeonato Mundial de Beach Soccer: 1995, 1997, 1998, 2000
  • Artilheiro do Campeonato Mundial de Beach Soccer: 1997, 1998, 1999, 2000

Títulos pela seleção brasileira de Beach Soccer

Seleção Brasileira de Beach Soccer
  • Copa América 1994
  • Campeonato Mundial 1995
  • Copa América 1995
  • Campeonato Mundial 1996
  • Copa América 1996
  • Campeonato Mundial 1997
  • Copa América 1997
  • Campeonato Mundial 1998
  • Copa América 1998
  • Copa Mercosul 1998
  • Copa Latina 1998
  • Campeonato Mundial 1999
  • Copa América 1999
  • Copa Mercosul 1999
  • Copa Latina 1999
  • Campeonato Mundial Etapa Brasil da Ligas das Américas 2000
  • Copa do Descobrimento 2000
  • Copa Intercontinental 2001
  • Copa Mercosul 2001

Títulos de Júnior pelo Flamengo


  • Copa Européia/Sul-Americana 1981
  • Copa Libertadores da América 1981
  • Campeonato Brasileiro: 1980, 1982, 1983,1992
  • Copa do Brasil: 1990
  • Campeonato Carioca: 1974, 1978, 1979, 1979 (especial), 1981, 1991
  • Taça Guanabara: 1978, 1979, 1980, 1981, 1982
  • Taça Cidade do Rio de Janeiro: 1973,1978,1991,1993
  • Taça Rio: 1978,1991
  • Segundo Turno Campeonato Carioca: 1978
  • Torneio Cidade Palma de Mallorca: 1978
  • Troféu Ramón de Carranza: 1979,1980
  • Taça Pedro Magalhães Corrêa: 1974
  • :Torneio de Goiás: 1975
  • :Torneio de Jundiaí: 1975
  • :Torneio de Mato Grosso: 1976
  • Taça Geraldo Cleofas Dias Alves: 1976
  • Taça Luiz Aranha: 1979
  • Taça Jorge Frias de Paula: 1979
  • Taça Innocêncio Pereira Leal: 1979
  • Taça Organizações Globo: 1979
  • Torneio das Astúrias: 1980
  • Taça Sylvio Corrêa Pacheco:1981
  • Torneio de Algarve: 1980
  • Troféu Cidade de Santander: 1980
  • Torneio de Nápoles: 1981
  • Copa Punta del Este: 1981
  • Taça Confraternização Brasil-Paraguai: 1982
  • Troféu Brasil-Argentina: 1982
  • Copa Porto de Hamburgo: 1989
  • Copa Marlboro: 1990
  • Pepsi-Cup: 1990
  • Copa Sharp: 1990
  • Torneio Quadrangular de Varginha: 1990
  • Torneio de Verão de Nova Frigurgo: 1990
  • Copa Rio: 1991
  • Taça Estado do Rio de Janeiro: 1991
  • Campeonato da Capital: 1991,1993
  • Troféu Brahman de Campeões: 1992
  • Troféu Eco-92: 1992
  • Taça Libertad: 1993
  • Troféu Raul Plassman: 1993

Junior e sua carreira como jogador de futebol



Fez fama atuando pelo Flamengo, onde jogou 865 partidas, sendo o jogador que mais vezes vestiu a camisa rubro-negra. Em sua primeira passagem, ele ficou no clube até 1985, quando foi vendido para o Torino, da Itália. Nos anos em que jogou no Torino, clube italiano, Júnior impressionou o país com o seu grande futebol. Prova disso é a homenagem que recebeu no centenário do clube. Depois, ainda teve uma rápida passagem pelo Pescara, do mesmo país.

Em 1989, aos 35 anos e a pedido de seu filho, que nunca o vira jogar pelo Flamengo, Júnior voltou para comandar a equipe rubro-negra nas conquistas da Copa do Brasil de 90, o Campeonato Estadual de 91 e o Brasileirão de 92.

Em 1992, atuando como meia, liderou o Flamengo ao Pentacampeonato Brasileiro, no Brasileirão daquele ano. Tal fato é considerado um feito, tendo em vista a idade avançada do então meia, com 38 anos. Neste último foi um autêntico maestro, pois de seus pés surgiriam as jogadas que surpreenderiam os rivais na reta final daquele campeonato. Fez, inclusive, um dos gols do 1o jogo da final. O "Vovô-Garoto", como ficou conhecido na segunda fase em que esteve no time rubro-negro, viveu muitos dias de glória no clube, fazendo 74 gols ao todo com a camisa rubro-negra.

Encerrou a carreira de jogador em 1993 e no mesmo ano assumiu a função de treinador do time substituindo Evaristo de Macedo e ficou no clube até 1994. Retornou ao clube em 1997 no lugar de Joel Santana. Foi ainda técnico do Corinthians em 2003, mas após 3 rodadas, entregou o cargo. Em 2004 assumiu a função de gerente de futebol do Flamengo ficando na função até o final daquele ano.

Sem muito sucesso como técnico/manager de futebol, em 2007 retornou como comentarista do canal SporTV e PFC. A partir de 2009, com a saída de Sérgio Noronha, foi transferido para a equipe de esportes da Rede Globo, sendo o comentarista titular dos jogos de times do Rio de Janeiro.

Seleção Brasileira

Pela Seleção Brasileira, Júnior jogou 88 partidas entre os anos de 1979 e 1992, registrando oito gols. Fez parte de um dos maiores times que o futebol já produziu: a Seleção Brasileira de 1982. Participou das Copas do Mundo de 1982 e de 1986.

Quem é Junior, o maestro?

Leovegildo Lins da Gama Júnior, conhecido apenas por Júnior (João Pessoa, 29 de junho de 1954) é um ex-futebolista, comentarista esportivo e escritor brasileiro. Como jogador, Júnior era ambidestro e polivalente. A facilidade para jogar bem com as duas pernas o permitiu atuar como volante, lateral-direito e esquerdo, e meio-campista. Jogador de extrema técnica e rara habilidade, tinha grande visão de jogo, precisão nos passes, e era ótimo cobrador de faltas e escanteios (tendo feito inclusive alguns gols olímpicos)