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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Blog sobre o Flamengo

Muitos blogs aparecem e desaparecem da Internet diariamente Com o Flamengo não seria diferente. Porém, embora haja blogs que não duram nem um verão e deixam de ser atualizados, tem outros que estão ai a 6,7 anos. É o caso do Primeiro Penta.

O nome do blog urgiu da eterna briga entre São Paulo e Flamengo sobre quem foi o primeiro penta do Brasil e isso inclui a Taça de Bolinhas.

O Primeiro Penta é um blog escrito por uma rubro-negra, a Dani Souto e que resiste há um tempão. Com várias seções, tem a parte de textos (onde fala dos jogos do Flamengo, jogadores, atuação do clube, além de esportes como basquete, judô e Natação), a parte de videos e de fotos, que são chamados, respectivamente, de Flamengo Videos e Flamengo Fotos.

No Flamengo Videos há uma seleção de videos do passado do Flamengo e é atualizado diariamente com entrevistas, gols de jogos atuais e curiosidades.

No Flamengo Fotos, os jogadores são 'apresentados', assim como ex-jogadores, titulos e momentos inesquecíveis do passado.

Flamengo, Flamengo, Flamengo. No Primeiro Penta, só se fala de Flamengo!


segunda-feira, 30 de junho de 2014

Júnior recebe homenagem em camiseta lançada pelo Flamengo



O ex-jogador Júnior, um dos principais ídolos do Flamengo, completou 60 anos de vida e o clube rubro-negro resolveu fazer uma homenagem a seu ex-atleta. O clube lançou uma camiseta comemorativa que será vendida na loja oficial do Flamengo.

A camisa também lembra os 872 jogos Júnior fez com a camisa do Fla, número recorde na história do clube até hoje. Também há os títulos do lateral e meio-campista flamenguista nas costas da camiseta.

A peça é toda vermelha, com os escritos em preto. Há modelos masculino e feminino e o custo é de R$60. Atualmente, Júnior é comentarista da TV Globo e está trabalhando nas transmissões dos jogos do clube na Copa do Mundo.

Os 60 anos do ex-jogador também foram lembrados no site oficial do Flamengo, destacando a polivalência de Júnior.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Entrevista do Junior para jornal português


Seja qual for o adversário, a descontracção da selecção brasileira é total. Os jogadores já saem do hotel com o samba no pé. No autocarro, a música continua. No desembarque à porta do estádio, pequena interrupção para os agudos gritinhos femininos das Luquetes e Neymaretes. A caminho do balneário, a banda sonora retoma o bom gosto, com Neymar no batuque, Dante a abanar a pandeireita e Lucas a cantar. É o trio mais musical da família Scolari. Todos os outros abanam a cabeça ao ritmo daquele som e a imagem é especialmente engraçada se observarmos o abanar do capacete de David Luiz com aquela "cabeleira marmota", numa alusão/crítica ao seu penteado. A moda já é antiga, "tem tempo", implementada nos anos 80 pela sensacional selecção do Mundial-82, invicta durante 25 jogos antes de perder com um hat-trick do italiano Paolo Rossi (3-2) no Sarriá, em Barcelona. O "culpado" é o lateral ambidestro Júnior, autor do samba "Povo Feliz", um sucesso de vendas antes, durante e mesmo depois do Mundial de Espanha. Nas manhãs dos dias de jogo do Brasil para a Taça das Confederações-2013, o videoclip dessa música passa num canal de televisão, ao mesmo tempo que outros transmitem séries do nosso contentamento como "MacGyver" e "Miami Vice". Paraíbano de nascimento, carioca da gema, Leovegildo Lins Gama Júnior é a descontracção em pessoa. O sotaque e a voz confirmam-no. Flamenguista toda a vida, detém o recorde de 865 jogos de 1974 a 1993, com um parêntesis entre 1984 e 1989 para jogar em Itália (Torino e Pescara). Joga no Flamengo de Zico e ganha três campeonatos brasileiros, uma Taça Libertadores e uma Intercontinental. Só lhe falta o Mundial de selecções, o de futebol de onze porque é pentacampeão no de praia.

Jogador brasileiro gosta mais de futebol ou de samba?

Ahhhh, boa pergunta, nem sei direito. É um misto, acho. Nós, brasileiros, nascemos com a música no corpo. Quando começamos a dançar não paramos. Por isso o nosso estilo de jogo é elogiado como se fosse um samba, é que nós sambamos mesmo, driblamos a sambar. Temos aquele jeito bom de abanar a cintura e abrir caminho com a bola colada no pé. É de nascença, está-nos no sangue. Em 1982 já saíamos do hotel a cantar e a dançar, a táctica mantinha-se nas horas seguintes, inclusive durante o jogo.

É uma imagem quase desfocada, mas lembro-me de o Júnior sambar na linha de fundo para os adeptos.

Na Copa-1982? Pois é, foi quando marquei à Argentina. Aquele time era bom demais, deu azar no 3-2 com a Itália, de resto encantámos. Eu estava encantado de jogar no meio daqueles caras. Ganhámos à URSS de virada [2-1], goleámos a Escócia também de virada [4-1] e depois 4-0 à Nova Zelândia. Na segunda fase pegámos a Argentina e foi 3-1. Quando marquei o 3-0, festejei, lógico, e dancei, mais lógico ainda. Com milhares de adeptos brasileiros ali à minha frente, era obrigatório fazer isso, envolvê-los na minha festa, senão que sentido teria o futebol? Ainda por cima, foi o 3-0. Três-zero, tá vendo? À Argentina, actual campeã mundial, com Passarella, Ardiles e Maradona!

Duas selecções muito boas.

É verdade, aliás a Argentina ganhou a Copa seguinte, no México [1986], mas o Brasil era o time do momento. Jogávamos muito, sempre em cima do adversário e quase de olhos fechados. O problema foi o Paolo Rossi. Quem joga ou jogou à bola sabe que tem dias assim. Quando alguém do outro lado está naquele estado, esquece. Avé Maria. Naquela tarde, se marcássemos dez golos, o Rossi marcaria 11. Não havia jeito de consertar o cara.

Algo parecido com o Szarmach da Polónia nos Jogos Olímpicos-76?

Pois é, esse polonês tirou-nos da final com dois golos, mas foram outros tempos, quando as Olimpíadas eram puramente amadoras e as equipas do Leste lá da Europa jogavam com os melhores. Alguns integrantes dessa selecção polonesa jogaram as três Copas do Mundo seguintes [78, 82 e 86]. Bom, eu também joguei as Copas 82 e 86 [e ri-se].

...

Mas essas Olimpíadas foram muito loucas. Aquela da Roménia, a Nadia Comaneci, tirou nota 10 na ginástica. Vai ser competente assim hein? Oh, dou nota 10 ao Flamengo, ao Brasil-82 e à Nadia Comaneci.

Flamengo? Mas ouvi dizer que ainda hoje brincam consigo por ser tricolor [do Fluminense]?

Essa história não é assim, sou Flamengo desde pequenino, 9/10 anos. Agora tem uma coisa, o meu pai é do Fluminense, mas eu sou Flamengo. Alguns adeptos vêem-me e dizem que sou tricolor, eu respondo 'tá certo, vermelho, preto e branco' [do Flamengo]. No Brasil só joguei no Flamengo, toda uma vida dedicada ao Flamengo, com uma série de jogos, golos e títulos, uma história que fala por mim, então acho que é dor de cotovelo dos fluminenses, não acha? [Solta gargalhadas.]

Por falar em andar de lá para cá, é verdade que você era lateral-direito e foi adaptado à esquerda no segundo ano de Flamengo (1976)?

Olha, não vou negar, foi difícil mas sabe como é: uma pessoa começa, erra, insiste, erra, insiste, dá certo, insiste, dá certo de novo e anima rapidinho. Quando me disseram para ficar na esquerda, tive de me adaptar a bater cruzamento, a dominar e a cobrir, tudo com a perna esquerda. Dois anos antes tinha sido o Mundial-74 e todo o Brasil falava do Marinho Chagas [lateral-esquerdo da selecção brasileira].

Um cara irado.

Assim mesmo, e eu admirava-o muito, tanto que nunca pensei em ficar algum dia com o seu lugar na selecção. Ele tinha um estilo muito próprio, até revolucionário: ia pela linha lateral até à de fundo, fingia que cruzava, metia a bola para dentro, afastava o defesa de marcação da jogada e tentava o golo. Aí parecia um menino a tentar imitar a referência. Acabou dando certo. Digo eu... [Mais risos sonoros.]

O Marinho é também a sua maior referência?

Olha, se é para falar de referência, então vou falar do Samarone.

Agora fiquei impedido [em fora-de-jogo].

Pois é, o cara nunca jogou pelo Brasil mas foi chamado de Pelé branco. Comecei a notar nele na Portuguesa dos Desportos, depois quando assinou pelo Flamengo pude confirmar toda a sua classe, como jogador e ser humano. Repara só, ele ainda hoje é engenheiro. Naquela altura já era. Portanto conciliava o trabalho com o futebol, era um cara diferenciado demais. E como ele gostava de futebol, de ganhar, de contribuir para a vitória com um corte decisivo ou um passe para golo!

Mas ele jogava a quê?

Meio-campo. Eu provocava-o na brincadeira sobre o facto de não ter marcado golo aqui ou ali e ele respondia sempre no mesmo tom: "Não ganhámos? Então está bom demais, objectivo cumprido." Impressionou-me pela simplicidade. E originalidade, é engenheiro ainda hoje!

O Júnior jogou com Zico, Zinho...

Tudo craques, se fosse dizer todos eles não havia papel para escrever.

Não, só estou a dizer os craques começados por Z.

Ah tá, mas vai dar ao mesmo, o Flamengo era uma passarela de estrelas. De A a Z.

Por algum motivo, ganhou tudo o que havia para ganhar.

Ahhh, os outros times também eram bons. Olha lá o Fluminense. Pô, um Fla-Flu daquele tempo era uma rivalidade tremenda, Nossa Senhora! O Maracanã não enchia, transbordava. Muito mais de 100 mil pessoas, mas muito mais. E olhar para aquele mar de gente dava-te uma adrenalina extra, entravas em campo mais forte e confiante. Eu e todos, né? E o Fluminense tinha um esquadrão brutal. Rivellino, por exemplo.

A Patada Atómica do Mundial-70?

Isso. O Paulo Cezar era outro, e também é da Copa-70.

Qual, o Caju da França?

Exactamente, o que jogou no Marselha. Por pouco não jogámos juntos no Flamengo e na selecção. Ele era bom de bola, demais da conta. Jogava, driblava, fazia embaixadinhas [toques seguidos na bola sem a deixar cair], marcava, xingava, era completo [lá vem a gargalhada]. E lá fora era único.

Lá fora, onde?

Fora dos gramados [relvados]. Ele era o Neymar dos anos 70. Ou melhor, o Neymar é o Paulo Cezar do século xxi. O cara era diferente mas diferente mesmo. Começava por pintar o cabelo. Quem pintava o cabelo naquele tempo? Ninguém, só ele. O carro comprava carro zero [novo. com zero quilómetros] e importado. Quem fazia isso? Ninguém, só ele. Depois de ele fazer isso, os outros imitavam-no. Como naquele lance do perfume. Um dia ele voltou da França com um cheiro diferente. Era do perfume Monsieur Heim. Quando soubemos o nome, muito jogador foi comprar. Agora vê a cena, o Paulo Cezar numa roda de amigos, a fazer assim ao nariz [e começa a fungar] e a notar um cheiro muito parecido.

Ficou chateado?

Nããão, que é isso? Começou foi a trazer esse perfume para a gente.


terça-feira, 18 de junho de 2013

Júnior: Brasil ainda está longe de Espanha ou Alemanha


O Brasil mostrou uma grande melhora contra o Japão, mas ainda está longe do nível de seleções como Espanha, Alemanha e Itália para a Copa do Mundo de 2014, afirmou à AFP o ex-lateral Júnior.

"Houve uma grande melhora na seleção brasileira que venceu o Japão por 3-0", disse o ex-jogador da seleção e do Flamengo, atualmente comentarista da TV Globo.

"É uma questão de ter mais tempo para treinar, coisa que antes não existia, para que continue melhorando", completou Júnior, que disputou as Copas da Espanha-1982 e México-1986.

"Como o material com que Scolari conta é bom, a tendência será ir jogando melhor", destacou Júnior.

"Quando você tem tempo para treinar e bons jogadores, tudo pode acontecer".

Apesar de destacar a boa base da equipe, o comentarista alerta que o Brasil "ainda não está no nível de Espanha, Alemanha e Itália", mas "eles estão disputando eliminatórias e nós não, então não temos mais que os amistosos para preparação e a exigência é menor".

Júnior também acredita que o astro brasileiro Neymar será beneficiado pela transferência ao Barcelona depois da Copa das Confederações.

"Isto automaticamente beneficiará a seleção", disse, antes de opinar que a atual equipe é diferente das anteriores e deve se "apoiar no jogo coletivo para poder vencer".


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Junior, o maestro de 1992





quinta-feira, 25 de abril de 2013

Junior com uma torcedora no campo da Gávea


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Junior no programa da Xuxa nos anos 90